No próximo dia 16 de dezembro, às 19h, o Cine Lúmine será palco do lançamento do documentário “Luz, Câmera, Aguaiano!”, produzido pelo aguaiano Denni Sorg. Com entrada franca, o evento promete emocionar o público ao celebrar a vida e a obra de Gegê Costal, cineasta autodidata que marcou a história cultural de Aguaí com seu talento nas artes visuais e no audiovisual.
Nascido em Mococa, em 1933, e radicado em Aguaí, Gegê deixou um legado de inspiração e criatividade que atravessa gerações. Seu trabalho, repleto de autenticidade, contribuiu significativamente para a construção da identidade cultural da região. Falecido em 2012, ele segue vivo na memória da cidade, agora revivido na tela grande por meio desta produção.
O documentário foi realizado com o apoio da Prefeitura de Aguaí, da Secretaria de Educação, Esportes e Cultura e do edital nº 01/2023 da Lei Paulo Gustavo. Mais do que uma obra cinematográfica, a produção é uma homenagem a um ícone cultural que dedicou sua vida à arte.
Em entrevista ao site O Melhor de Aguaí, Denni Sorg compartilha detalhes sobre o processo de criação do documentário, as histórias que marcaram sua produção e a importância de resgatar o legado de Gegê Costal para a cidade de Aguaí.
O que motivou a criação do documentário “Luz, Câmera, Aguaiano!”?
Contar a história de alguém como Gege Costal, que enfrentou tantas dificuldades para produzir conteúdos audiovisuais em uma época de acesso limitado à tecnologia, é extremamente inspirador! Ele é um exemplo perfeito de determinação e paixão pelo que fazia.


Quais foram os principais desafios durante a produção do filme?
Sem dúvidas, o maior desafio foi a delicadeza do trabalho. Estávamos com os arquivos e materiais da Gladys Gramigna, filha do Gege, onde tudo tem um valor emocional muito grande para ela. Tivemos que ser extremamente cuidadosos com o acervo, mas ela foi incrivelmente generosa ao nos permitir copiar e digitalizar esse material tão precioso, ajudando a eternizar o legado do seu pai.
Como foi o processo de pesquisa sobre a vida e a obra de Gege Costal?
Foi uma verdadeira jornada! Praticamente não existe nada disponível online sobre o acervo dele. Tivemos que buscar informações em jornais antigos e DVDs guardados por sua família. Felizmente, a Gladys colaborou muito, tornando esse trabalho possível e um pouco menos desafiador.


Sobre Gege Costal
O que mais te impressionou na trajetória de Gege Costal?
A persistência dele! Produzir audiovisual não é fácil: exige tempo, conhecimento, dedicação e, principalmente, uma vontade enorme de realizar. Gege tinha tudo isso e ainda foi até o Mato Grosso para gravar no Rio Araguaia! Isso mostra o quanto ele era apaixonado pelo que fazia.
Quais aspectos do trabalho dele você considera mais relevantes para a cultura de Aguaí?
O fato de ele ter feito tudo aqui, com pessoas daqui. Ele trouxe figuras públicas da cidade para seus filmes, envolvendo a comunidade local. Isso faz com que as produções do Gege sejam um verdadeiro patrimônio cultural de Aguaí.
De que forma você acha que o legado de Gege conecta as gerações atuais com o passado cultural de Aguaí?
O trabalho do Gege é como uma ponte entre o passado e o presente. Ele nos mostra como era a cidade, as pessoas, os costumes. É uma forma incrível de conectar as novas gerações com a rica história de Aguaí.


Produção e Apoio
Como foi a experiência de trabalhar com o apoio da Prefeitura e da Secretaria de Educação, Esportes e Cultura?
Foi uma experiência muito tranquila! Eles nos deram total suporte e foram fundamentais para que esse projeto saísse do papel e virasse realidade.
De que forma a Lei Paulo Gustavo e o Edital nº 01/2023 contribuíram para a realização do projeto?
Esses incentivos foram essenciais! Realizado por meio da Lei Paulo Gustavo, uma importante lei de incentivo ao audiovisual do Governo Federal, o documentário contou com o apoio fundamental da Prefeitura de Aguaí e da Secretaria de Educação, Esportes e Cultura. Eles nos proporcionaram os recursos financeiros necessários para produzir o filme com a qualidade que ele merece.
Expectativas para o Lançamento
O que o público pode esperar ao assistir “Luz, Câmera, Aguaiano!”?
Os jovens, vão se surpreender! Eu tenho quase 30 anos e não conhecia a obra do Gege até começar essa pesquisa. Foi uma descoberta incrível! Para o público mais velho, será uma viagem emocionante ao passado, uma oportunidade de revisitar a história de Aguaí contada por quem fez parte dela.
Qual a sua expectativa em relação ao impacto do documentário na comunidade de Aguaí?
Nosso objetivo principal é resgatar e preservar a história local. Queremos lembrar e valorizar o que Aguaí já foi e as pessoas que fizeram parte dessa trajetória. Espero que o documentário desperte esse orgulho na comunidade.

Planos Futuros
Há planos para exibir o documentário em outros locais ou oportunidades?
Com certeza! Depois do lançamento, o documentário estará disponível no YouTube, no canal d’O Melhor de Aguaí, para que todos possam assistir quando quiserem. Também pretendo inscrevê-lo em festivais de documentários, para levar essa história ainda mais longe.


Você tem outros projetos relacionados à preservação da memória cultural de Aguaí?
Sim! Estou trabalhando em um projeto com a UAPA para contar a história da instituição em um mini documentário. A previsão é lançar ainda em dezembro, e estou muito empolgado com isso!
1 Comentário
👏👏👏